O Programa Brasil Mais Produtivo passou a oferecer às indústrias novas técnicas de eficiência energética e digitalização dos processos industriais. Com uso de medidas de baixo custo, pequenas e médias empresas atendidas na primeira fase tiveram um ganho médio de 52,9% em produtividade. Durante o primeiro ano do Brasil Mais Produtivo, o alvo foram negócios em quatro setores (metalmecânico, vestuário e calçados, moveleiro, alimentos e bebidas). Nesta segunda etapa, o programa oferecerá consultoria de especialistas do SENAI voltada a reduzir custos e desperdícios de energia no processo produtivo. Para esta fase, o MDIC disponibilizou R$ 1 milhão. Podem se candidatar ao Brasil Mais Produtivo as empresas industriais com produção manufatureira, de pequeno e médio portes, que tenham entre 11 e 200 empregados e, preferencialmente, estejam inseridas em Arranjos Produtivos Locais (APLs) ou aglomerações produtivas. O cadastro deve ser feito pela empresa na página do programa na internet, detalhando o setor e a localidade em que atua, além do número de funcionários. A expansão do programa também prevê ações no eixo “Digitalização e Conectividade”, levando às empresas participantes técnicas da chamada Indústria 4.0 de digitalização de todo ou parte do processo de manufatura. Os consultores aplicarão soluções utilizando plataformas tecnológicas como: uso de realidade aumentada no chão de fábrica; gerenciamento remoto; implementação da internet das coisas na linha de máquinas e big data. Esses mecanismos permitirão a tomada de decisão automatizada para regulação da linha de produção, com aumento do rendimento e da produtividade, além de ajustes rápidos dos parâmetros para economia de recursos. Todos os detalhes das ações desenvolvidas estão disponíveis no novo portal do programa, que já está no ar acesse http://www.brasilmaisprodutivo.gov.br/home.aspx
Fonte: Agência CNI de Notícias