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23/05
Restrições ao plantio de florestas no RS ameaça desenvolvimento do RS
Integrante efetivo do Comitê da Indústria de Base Florestal e Moveleira do RS, o SINDIMADEIRA RS participou na quinta-feira (17) do “Encontro da Cadeia Produtiva de Base Florestal” promovido pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS).

Integrante efetivo do Comitê da Indústria de Base Florestal e Moveleira do RS, o SINDIMADEIRA RS participou na quinta-feira (17) do “Encontro da Cadeia Produtiva de Base Florestal” promovido pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS).

O evento priorizou o debate sobre o risco de apagão florestal no estado gaúcho, resultado do conjunto de restrições impostas ao plantio por órgãos da área ambiental, associado ao excesso de burocracia que comprometem um dos mais importantes setores industriais no Estado. O segmento florestal gaúcho, apesar das vantagens naturais, vem decrescendo nos últimos 10 anos, alertou o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry, ressaltando o risco real de enormes prejuízos às indústrias de móveis, papel e celulose, além de serrarias, marcenarias e olarias, entre outras. Petry lembrou que, em dezembro do ano passado, o Serviço Geológico da NASA, a Agência Espacial americana, publicou um levantamento que demonstra que o Brasil protege e preserva a vegetação nativa em mais de 66% do seu território, e que cultiva apenas 7,6% das terras.

Em contrapartida, a Dinamarca planta 76%; a Irlanda, 74%; os Países Baixos, 66%; o Reino Unido 64%, e a Alemanha, 57%. No RS, a cadeia gera aproximadamente 320 mil empregos diretos e indiretos, sendo responsável por 5,1% do PIB do Estado. Dos cerca de 1,28 milhão de hectares de florestas no Rio Grande do Sul, 58,3% correspondem ao setor de base florestal, enquanto 41,7% fazem parte das unidades de conservação. A partir do encontro um documento será encaminhado aos candidatos a deputado e ao governo do RS. Na palestra principal a presidente executiva da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), Elizabeth de Carvalhas, sobre O Setor de Base Florestal no Brasil e no Mundo informou que em 2016 o Brasil destinava 34% da sua área plantada à celulose e papel, 29% a produtores independentes, 14% à siderurgia e carvão mineral e 6% para painéis de madeira e pisos laminados.  

Atualmente, 7,8 milhões de hectares de árvores cultivadas retiram da atmosfera e estocam 1,7 bilhão de toneladas de dióxido de carbono, equivalente a um ano das emissões brasileiras Ela citou o caso da Alemanha, um país essencialmente industrial, mas com pouca área disponível para plantio de novas florestas. Desta forma, o Brasil, com excedentes florestais, poderia “vender” seus créditos de carbono, em um mercado criado com o objetivo de reduzir os gases do efeito estufa, atribuindo um valor monetário à sua redução. “O crédito de carbono vai ser a mais importante commoditie em um futuro muito próximo”, afirmou.

Manifestaram-se ainda Joésio Pierin, Walter Lídio Nunes, da CMPC Celulose; e o presidente da Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor), Diogo Leuck. O diretor da CNPC Celulose afirmou que as inúmeras exigências dificultam a instalação e acabam por afastar investidores estrangeiros do Estado.

Crédito foto Dudu Leal

Fonte: FIERGS/Sindimadeira RS


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