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24/03
MANIFESTO DA MOVERGS EM NOME DA CADEIA MOVELEIRA
É crescente a preocupação do setor moveleiro gaúcho com o reajuste nos componentes e insumos bem como redução nas cotas de aquisição. A Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (MOVERGS), entretanto, não pretende impetrar um tom agressivo nem politizar a questão.

É crescente a preocupação do setor moveleiro gaúcho com o reajuste nos componentes e insumos bem como redução nas cotas de aquisição. A Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (MOVERGS), entretanto, não pretende impetrar um tom agressivo nem politizar a questão.

Não se trata de uma disputa comercial, pois é sabido que os aumentos e a dificuldade de abastecimento afetam a todos num efeito cascata que vem desde os insumos primários. Trata-se, portanto, de buscar um diálogo construtivo e soluções colaborativas entre os pares da cadeia de madeira e móveis.

Dito isso, a indústria gaúcha de móveis esclarece que já não tem capacidade de absorver o aumento nos custos de produção. Embora os dados mais recentes de desempenho mostrem um faturamento nominal crescente em 2020 (+ 9,1% no RS), a realidade dista desses parâmetros, justamente em virtude da elevação nos custos de produção. No momento, a indústria enfrenta faturamento real negativo, margens deprimidas, falta de matérias-primas, baixos estoques e consequente incapacidade de atender a demanda do consumidor.

Ressalta-se, ainda, o forte aumento nos índices de preços no acumulado dos últimos 12 meses: mais de 40% no IPA- DI e IPA-M (FGV) e quase 30% no IGP-M (FGV). Esse ritmo de aumento nos preços está penalizando a cadeia moveleira de forma muito severa, podendo inviabilizar muitas operações e prejudicando o setor como um todo.

Dessa forma e entendendo que todos os segmentos da cadeia moveleira são codependentes, a MOVERGS formaliza seu manifesto no intuito de clamar pela união de esforços para o enfrentamento desse momento crítico de retomada do setor. Também pedimos que aos setores de base compreendam o impacto em cascata dos reajustes deliberados sobre os fornecedores da indústria e a própria indústria moveleira.

Ademais, conclamamos a Abimóvel para um esforço político no sentido de isentar os impostos de importação sobre chapas, que hoje incidem em 10%. Uma medida nesse sentido, embora não surta grande impacto nas perdas que a indústria moveleira vem enfrentando, ao menos demonstraria a inclinação política em estimular a produção industrial do nosso país, nesse momento tão crucial.

Assina este manifesto a Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs), com apoio de:

Sicom Lagoa Vermelha
Sindimadeira RS
Sindmarc/RS - Sindicato da Indústria da Marcenaria no Estado do Rio Grande do Sul
Sindmobil Região das Hortênsias
Sindmóveis Bento Gonçalves
Sinduscom Erechim
Sinduscom Nordeste RS
Sinduscom Passo Fundo e Região

Fonte: Movergs


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