O SINDIMADEIRA RS participou nesta segunda feira da rodada em ambiente de teleconferência promovido pela CNI, tendo como pauta as consequências da MP que criou a tabela de fretes, um dos itens do acordo que permitiu o fim da recente greve dos caminhoneiros.
O tabelamento suscitou demandas judiciais em todo o País, questionando a Medida Provisória que instituiu política de preços mínimos do transporte rodoviário de cargas. A ponderação feita pela AGU quanto a suspensão até que o STF se manifeste sobre o assunto, levou o Ministro Luiz Fux, a definir a data de 27 de agosto para audiência pública em que o assunto será deliberado. A CNI e as entidades sindicais que representam transportadores aguardam com ansiedade os desdobramentos do encontro que será realizado nesta quinta feira (28) no STF em Brasília, com o ministro relator das ações de inconstitucionalidade, Luiz Fux.
As rodadas de teleconferência tem o objetivo de alinhar as expectativas a partir dos prejuízos provocados pela decisão de tabelar os fretes. Ao contrário do que pretendia o governo, o tabelamento desmontou políticas e práticas de mercado, que talvez merecessem aperfeiçoamentos, mas que com a intervenção estatal paralisou a economia nacional, atingindo todos os setores de produção. Os depoimentos e as contribuições das entidades de classe que representam os transportadores de cargas defendem a negociação com vistas a uma saída de curtíssimo prazo.
Os pilares seriam a adoção de uma tabela de referência e, o grande desafio, identificar os critérios para compor esta tabela frente às características específicas de cada cadeia de transportes. O Sindimadeira RS segue atento às tratativas que envolvem o transporte rodoviário de cargas do Brasil, que impactam a cadeia florestal, madeireira e moveleira do RS. A reunião desta quinta tem como morte o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 595) requerida pela Associação Nacional dos Transportadores de Carga do País.
Fonte: CNI/SINDIMADEIRA RS